Categoria: Privacidade

  • Hackers estão vendendo mensagens privadas de 81.000 contas do Facebook.

    Hackers estão vendendo mensagens privadas de 81.000 contas do Facebook.

    Stan Schroeder
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    Private messages from 81,000 Facebook accounts were put up for sale by hackers
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    As suas conversas particulares no Facebook podem ser comercializadas.

    Um grupo de hackers teria conseguido acessar mensagens privadas de cerca de 81.000 contas do Facebook, podendo ser um número ainda maior. Em determinado momento, venderam acesso ao banco de dados por 10 centavos por conta, de acordo com informações da BBC divulgadas na sexta-feira.

    Segundo o relatório, várias dessas contas têm origem na Ucrânia e na Rússia, embora algumas sejam de nações diferentes, como os EUA, o Reino Unido e o Brasil. Em determinado momento, os invasores divulgaram um anúncio disponibilizando acesso aos dados por 10 centavos por conta, porém essa oferta foi retirada do ar.

    Os hackers afirmaram à BBC que possuíam informações de 120 milhões de contas, no entanto, a empresa de segurança cibernética Digital Shadows foi solicitada pela BBC para analisar a amostra de dados disponibilizada online e confirmar esse número. Após a análise, constatou-se que havia apenas mensagens privadas em mais de 81.000 contas. Além disso, dados pessoais, como números de telefone e endereços de e-mail, foram encontrados em outras 176.000 contas, mas é possível que essas informações tenham sido obtidas sem necessidade de hackear as contas, sendo extraídas de usuários que optaram por não manter essas informações privadas.

    A divulgação da faixa de dados aconteceu após o Facebook revelar que 29 milhões de contas foram invadidas por hackers. Os dados adicionais que foram roubados parecem ter sido obtidos por meio de extensões maliciosas de navegador.

    O Facebook declara que seus sistemas não foram invadidos, conforme indicado no relatório. Além disso, os hackers afirmaram à BBC que os dados não estavam relacionados à recente violação de segurança nem aos dados do escândalo Cambridge Analytica.

    De acordo com o que foi apurado até o momento, a informação teria sido adquirida por meio de extensões de navegador maliciosas instaladas em dispositivos externos ao Facebook, informou Guy Rosen, Vice-Presidente de Gestão de Produto do Facebook, em comunicação por e-mail com o Mashable.

    “Entramos em contato com os fabricantes de navegadores para assegurar que extensões maliciosas conhecidas não estejam mais disponíveis para download em suas lojas, além de compartilhar informações que possam ajudar na identificação de extensões adicionais relacionadas. Também contatamos as autoridades policiais e colaboramos com as autoridades locais para remover um site que divulgou dados de contas do Facebook. Recomendamos que as pessoas verifiquem as extensões de navegador que instalaram e removam aquelas nas quais não confiam totalmente. Conforme continuamos investigando, tomaremos medidas para proteger as contas das pessoas conforme necessário”, afirmou ele.

    Independentemente de onde os dados tenham vindo, eles aparentam ser autênticos, contendo conversas privadas entre os usuários. Com o histórico de problemas de segurança do Facebook neste ano, é provável que os usuários não reajam bem a outro incidente semelhante.

    Tópicos de discussão incluem a segurança online e a rede social Facebook.

    Stan Schroeder
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    Stan é um editor experiente da Mashable, onde está atuando desde 2007. Ele possui uma coleção maior de dispositivos eletrônicos e camisetas de bandas do que a maioria das pessoas. Seu foco é escrever sobre as últimas novidades, comumente relacionadas a smartphones, criptomoedas ou veículos. Sua meta é ter conhecimento abrangente sobre diversos temas.

  • O Facebook alterou sua decisão e, de forma tardia, retirou um anúncio de campanha racista de Trump.

    O Facebook alterou sua decisão e, de forma tardia, retirou um anúncio de campanha racista de Trump.

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    Facebook changed its mind and belatedly pulled a racist Trump campaign ad
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    Quer dizer, o Facebook não tinha conhecimento de que o anúncio da campanha de Trump era uma clara tentativa de incitar o sentimento anti-imigração pouco antes das eleições, não é mesmo?

    Após inicialmente aprovar um anúncio que retratava um assassino condenado e erroneamente o associava a um grupo de migrantes fugindo da violência na América Central para fins de promoção paga, a empresa de mídia social com sede em Palo Alto reconsiderou a situação na segunda-feira e concluiu que o conteúdo publicitário não estava de acordo com seus elevados padrões.

    A alteração foi mencionada pela CNN e confirmada em um comunicado do Facebook enviado ao Mashable.

    Um representante da empresa mencionou que o anúncio foi rejeitado devido à violação da política de publicidade do Facebook contra conteúdo sensacional. Embora o vídeo possa ser compartilhado na plataforma, não é permitido promovê-lo com distribuição paga.

    De forma surpreendente, a distribuição havia sido paga antes de o Facebook perceber que não deveria ter sido.

    O Facebook não está sozinho ao apresentar conteúdo racista. De acordo com o New York Times, a NBC exibiu uma versão do anúncio durante a partida de futebol entre New England Patriots e Green Bay Packers.

    E, evidentemente, Donald Trump postou um tweet mais extenso sobre o assunto.

    Então, qual foi a mudança no desfecho do Facebook? A empresa optou por considerar que o anúncio infringia suas diretrizes sobre conteúdo sensacional. Essas normas proíbem propagandas que contenham material chocante, sensacionalista, desrespeitoso ou excessivamente violento.

    Exemplos mencionados na página de política incluem imagens que podem causar surpresa ou medo nos espectadores, imagens assustadoras, de gorilas ou sensacionais, e anúncios que retratam violência ou ameaças de violência.

    O Facebook não deu uma resposta ao pedido da Mashable para esclarecer por que o anúncio foi permitido a ser veiculado inicialmente.

    O vídeo continua disponível no Facebook, mas não como um post promovido. As normas de conduta da empresa permitem a permanência do vídeo no site, mas as regras para posts promovidos são diferentes.

    Se alguém tivesse lido e compreendido as políticas do Facebook há algumas semanas, a empresa poderia ter evitado esse erro que prejudicou a si mesma e o país.

    Assuntos de discussão incluindo Facebook e Donald Trump.

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    Focando em privacidade, segurança e as áreas de criptomoedas e blockchain em São Francisco com uma abordagem profissionalmente cautelosa.

  • Facebook reconhece que não tomou medidas adequadas para prevenir a disseminação de conteúdo violento em Myanmar.

    Facebook reconhece que não tomou medidas adequadas para prevenir a disseminação de conteúdo violento em Myanmar.

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    Facebook admits it didn
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    Na véspera das eleições intercalares nos Estados Unidos, o Facebook divulgou um relatório independente sobre o impacto de sua plataforma em Myanmar.

    O Facebook encomendou um relatório sobre como sua presença afeta os direitos humanos no país, porém a organização sem fins lucrativos BSR foi responsável por concluí-lo.

    E confirma o que muitos desconfiavam: O Facebook não tomou medidas adequadas para impedir a violência e a divisão em Myanmar.

    O relatório indica que, anteriormente, não tomamos medidas adequadas para impedir o uso de nossa plataforma na promoção da divisão e instigação da violência no mundo real. Reconhecemos a necessidade de fazer mais nesse sentido. Essas foram as palavras do gerente de política de produtos do Facebook, Alex Warofka, em um comunicado.

    Para os 20 milhões de habitantes do sudeste asiático que utilizam a internet, o Facebook representa a principal plataforma online. De acordo com o relatório, a maioria dessas pessoas apresenta baixo nível de alfabetização digital, o que as dificulta na verificação e distinção de conteúdos, como distinguir notícias verdadeiras de informações falsas.

    Enquanto o Facebook proporcionou significativas chances de liberdade de expressão para os habitantes do país, também se tornou uma plataforma conveniente para aqueles que buscam instigar a violência e causar danos fora do ambiente online.

    De acordo com o relatório, uma pequena parte dos usuários está tentando transformar o Facebook em uma ferramenta para prejudicar a democracia e promover a violência no mundo real, incluindo crimes graves sob as leis internacionais. Um exemplo disso é o uso da plataforma para disseminar mensagens anti-muçulmanas, anti-Rohingya e anti-ativismo, conforme evidenciado no Relatório da Missão Internacional de Ação de Fatos Independentes em Myanmar.

    Em agosto, o Facebook excluiu páginas e grupos ligados a membros das forças armadas que estavam utilizando a rede social para promover atos de violência e purificação étnica contra os muçulmanos rohingya.

    O relatório destaca que essa situação poderia prejudicar a empresa que planeja contratar funcionários no país, mas ainda não possui nenhum atualmente.

    De acordo com o relatório, a atitude do Facebook em relação aos altos funcionários militares em agosto de 2018 gerou mais incertezas sobre a presença da equipe da empresa em Myanmar e levantou dúvidas sobre a capacidade do Facebook de intervir contra os militares se estivesse presente no país.

    Algumas sugestões abrangem a necessidade de o Facebook estabelecer uma política independente de direitos humanos, aprimorar a implementação de padrões comunitários – especialmente no que diz respeito à violência credível – e manter e divulgar informações que possam ser utilizadas para analisar violações de direitos humanos.

    O Facebook já avançou nesse sentido, porém diante das eleições de Mianmar em 2020, que têm sido um marco para discursos de ódio e assédio, a urgência é evidente.

    O relatório é um passo positivo, porém é preciso obter mais informações.

    A especialista em política digital da Universidade de Sydney, Aim Sinpeng, elogiou o relatório por iniciar a discussão sobre como o Facebook afeta os direitos humanos.

    No entanto, a plataforma de mídia social poderia conceder aos pesquisadores maior acesso às suas informações, que foram restritas desde o incidente envolvendo a Cambridge Analytica, dificultando a realização de estudos nessa área.

    “Se o Facebook realmente levasse a sério a avaliação do impacto de sua plataforma nos direitos humanos em nações como Myanmar, deveria possibilitar uma investigação detalhada sobre os dados do Facebook e como isso poderia estar ligado ao aumento do discurso de ódio e violações dos direitos online”, afirmou Sinpeng via e-mail.

    “Ao colaborar com organizações não governamentais locais, é possível que a mesma disposição seja estendida, porém é provável que o Facebook hesite em compartilhar suas informações, mesmo para fins de pesquisa ou monitoramento, optando por manter tais iniciativas internas longe do escrutínio público e divulgando seletivamente os resultados conforme julgar conveniente.”

    Em agosto, o Facebook divulgou informações inéditas sobre como detectou e eliminou conteúdo de discurso de ódio em Myanmar. Segundo o relatório, a plataforma conseguiu identificar antecipadamente aproximadamente 52% do material removido.

    A Sinpeng destacou a importância da sugestão do relatório de apoio financeiro às organizações locais para ajudar o Facebook a manter suas Normas Comunitárias. Isso é crucial, uma vez que o país é um mercado de crescimento significativo e corre alto risco de conflitos sociais com a mídia.

    “Existem organizações não-governamentais atuando nesse campo com o objetivo de combater o discurso de ódio e a desinformação online, e apesar de terem pressionado o Facebook por muitos anos para tomar alguma atitude, isso só ocorreu recentemente”, afirmou ela.

    O Facebook deve tomar uma decisão sobre se vai se empenhar em incentivar o crescimento e a utilização plena da plataforma em Myanmar. Alguns sugerem que a empresa poderia optar por sair do país.

    Redes sociais online

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    Mashable Australia’s Web Culture Reporter (em inglês). Visite o Twitter de @Johnny_Lieu ou entre em contato por e-mail em jlieu [at] mashable.com.

  • O Google Chrome está implementando uma nova estratégia para combater anúncios intrusivos.

    O Google Chrome está implementando uma nova estratégia para combater anúncios intrusivos.

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    Google Chrome has a new plan to fight shady ads
    Imagem: stephmcblack/Pexels

    O Google Chrome em breve vai intensificar sua batalha contra os anúncios mais invasivos.

    O Google anunciou que uma futura atualização do navegador irá impedir a exibição de anúncios abusivos em sites.

    Com a atualização, o Google está combatendo os anúncios mais enganosos, que levam os usuários a abrir novas guias ou baixar arquivos suspeitos sem autorização. Esses anúncios são não apenas irritantes, causando a abertura de múltiplas abas indesejadas ou o download de arquivos não desejados, mas também representam um potencial risco à segurança, sendo frequentemente utilizados em ataques de phishing e fraudes.

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    O Google, anteriormente, foi responsável por exibir anúncios falsos. Uma atualização divulgada no ano passado visava impedir a exibição de pop-ups e downloads desses anúncios. O Google reconhece que essas alterações “não foram tão abrangentes quanto deveriam ser”.

    De acordo com Vivek Sekhar, gerente de produtos do Google, a maioria das experiências abusivas não são impedidas pelas proteções atuais, sendo que a grande maioria está relacionada a anúncios prejudiciais ou enganosos.

    Com a próxima atualização prevista para ser lançada em dezembro junto com o Chrome 71, espera-se que o navegador ofereça maior proteção aos usuários. Após a detecção de anúncios enganosos, os proprietários de websites terão um prazo de 30 dias para removê-los. Caso não o façam, o Chrome passará a bloquear todos os anúncios do site, e não apenas os considerados fraudulentos. Essa medida deverá desencorajar os proprietários de sites que dependem da receita gerada por anúncios.

    Sekhar nota que somente alguns sites usam regularmente esses tipos de anúncios no início, então a alteração pode não ser prontamente notada a menos que você visite esses sites específicos. No entanto, é reconfortante saber que a navegação estará um pouco mais segura.

    Assunto: Proteção contra ataques online

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    Karissa, que atuou como repórter sênior de tecnologia no Mashable em São Francisco, aborda temas como mídias sociais, Silicon Valley e o impacto da tecnologia em nossa vida. Seus artigos foram publicados em revistas como Wired, Macworld, Popular Mechanics e The Wirecutter. Nos momentos de lazer, ela curte praticar snowboard e se divertir assistindo vídeos de gatos no Instagram. Você pode segui-la no Twitter em @karissabe.

  • Facebook fornecerá a você um prazo de 10 minutos para retirar essa mensagem constrangedora.

    Facebook fornecerá a você um prazo de 10 minutos para retirar essa mensagem constrangedora.

    Facebook will give you 10 minutes to unsend that embarrassing message
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    Você agora tem a possibilidade de recuperar as mensagens inadequadas que foram enviadas no Facebook.

    Em breve, o Facebook Messenger introduzirá uma função de “não enviar” que permitirá aos usuários cancelar uma mensagem dentro de um período de até dez minutos, excluindo-a do histórico de bate-papo e da caixa de entrada do destinatário.

    O Facebook revelou a próxima funcionalidade que estará disponível em breve, ao apresentar as novidades presentes na versão 191.0 do Facebook Messenger na App Store.

    Resumo das informações sobre o lançamento do Facebook.

    Modificar uma mensagem em um bate-papo após tê-la enviado é possível. Caso envie por engano uma imagem errada, informações incorretas ou mensagem no tópico errado, é fácil corrigir o erro removendo a mensagem em até dez minutos após enviá-la.

    Atualmente, embora os utilizadores do Facebook tenham a capacidade de remover mensagens enviadas da sua própria caixa de entrada, o destinatário ainda tem acesso a elas. Esta funcionalidade parece aplicar-se apenas a utilizadores que não se chamem Mark Zuckerberg.

    No começo deste ano, a Techcrunch noticiou que a companhia estava deletando mensagens antigas do Facebook enviadas por Mark Zuckerberg das caixas de entrada dos destinatários, sem avisar previamente. O Facebook se desculpou pelo ocorrido e garantiu que estaria lançando em breve um recurso para todos os usuários.

    No entanto, em contraste com as mensagens antigas do fundador bilionário Mark Zuckerberg que foram excluídas, o Facebook está ampliando sua capacidade de retractar e remover mensagens dentro de um período de 10 minutos.

    Em contraste com o WhatsApp, outro aplicativo de mensagens do Facebook, os usuários têm um prazo mais curto para excluir uma mensagem no aplicativo Messenger principal do Facebook. Atualmente, eles possuem apenas um pouco mais de uma hora para remover uma mensagem da caixa de entrada de ambos os usuários.

    O recurso do Gmail chamado “Desfazer envio” do Google possibilita que os usuários determinem o período de tempo no qual podem cancelar o envio de um e-mail. No Gmail, os usuários podem selecionar entre intervalos de 5, 10, 20 e 30 segundos para desfazer o envio de um e-mail que foi enviado por engano.

    Entretanto, é importante observar que o recurso de não-enviar do Facebook nos aplicativos Messenger e WhatsApp opera de maneira distinta ao Gmail. No Gmail, o e-mail é retido em um intervalo de tempo determinado antes de ser enviado, enquanto no Facebook, ao clicar em enviar, a mensagem é entregue imediatamente, permitindo ao destinatário ler as mensagens mesmo que o remetente decida revogá-las dentro do período em que é possível cancelar o envio.

    Mesmo que o Facebook não nos conceda a habilidade divina de Mark Zuckerberg para apagar mensagens de 8 anos atrás, com certeza vamos gastar os dez minutos na opção atual de excluí-las.

    Plataforma online de interação social

  • Mark Zuckerberg rejeita o convite do Reino Unido e do Canadá para comparecer perante um comitê conjunto.

    Mark Zuckerberg rejeita o convite do Reino Unido e do Canadá para comparecer perante um comitê conjunto.

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    Imagem: Chakkree_Chantakad/Flickr
    Mark Zuckerberg declines the UK and Canada
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    Isso significa que a pessoa não irá comparecer ao evento, conforme informado no Facebook.

    O Facebook rejeitou o convite dos parlamentares do Reino Unido e do Canadá para que Mark Zuckerberg testemunhasse perante um comitê internacional conjunto.

    Em outubro, trabalhadores do Reino Unido e do Canadá se uniram para examinar a interferência política na internet. Eles solicitaram a presença de Mark Zuckerberg para prestar depoimento, especialmente em relação à Cambridge Analytica.

    Zuckerberg já prestou depoimento em uma audiência da União Europeia, e outros membros da equipe do Facebook foram enviados ao Reino Unido, conforme mencionado na carta enviada aos principais deputados pela empresa. O Facebook afirmou que, embora continue colaborando com legisladores globalmente, considera que essas participações foram satisfatórias.

    De acordo com a carta do Facebook, embora o Sr. Zuckerberg não possa estar presente em todos os parlamentos, a empresa reconhece a importância das questões levantadas e está comprometida em colaborar para fornecer informações adicionais necessárias para responder às perguntas de forma satisfatória.

    Os empregados do Reino Unido e do Canadá descreveram o grupo como um “vasto comitê internacional”. O parlamentar britânico Damian Collins afirmou à Associated Press que Irlanda, Argentina e Austrália também participaram. No entanto, a ideia de estabelecer versões digitais das Nações Unidas, que o Facebook estava considerando, parece ter perdido força.

    “Cinco órgãos legislativos atuais estão solicitando que você tome as medidas corretas em benefício dos 170 milhões de usuários nos países que representam”, afirmou Collins à AP.

    É uma solicitação que o Facebook parece não atender.

    Plataforma online

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    Rachel Kraus é uma repórter de tecnologia da Mashable com foco em saúde e bem-estar. Ela nasceu em Los Angeles, é formada pela NYU e escreve análises culturais online.

  • Criminosos estão se valendo do método de “entrega informada” para realizar espionagem e cometer atos fraudulentos.

    Criminosos estão se valendo do método de “entrega informada” para realizar espionagem e cometer atos fraudulentos.

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    Thieves are using
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    Outro dia, mais uma oportunidade para os ladrões invadirem sua privacidade e cometerem fraude com cartão de crédito.

    Golpistas encontraram uma maneira de visualizar sua correspondência antes mesmo de ela chegar à sua casa, e aproveitaram essa vantagem para abrir contas de cartão de crédito em nome das vítimas. Em seguida, realizam o roubo das novas cartas das caixas de correio praticamente no momento em que são entregadas. Essa vantagem é possibilitada por uma ferramenta fornecida pelo Serviço Postal dos Estados Unidos.

    Dessa forma, de acordo com o Krebs on Security, que reporta sobre um comunicado do Serviço Secreto encaminhado às autoridades policiais em 6 de março. A questão envolve o Envio Esclarecido, que permite aos inscritos a habilidade de “visualizar imagens em escala de cinza do lado externo do endereço de cartas e pacotes para rastreá-los em um local conveniente”.

    Basicamente, trata-se de uma plataforma digital que permite acompanhar o envio de correspondências. No entanto, isso acaba facilitando a ação de golpistas que conseguem criar contas em nome de pessoas sem o consentimento delas — algo que aparenta ser surpreendentemente simples de ser realizado.

    O alerta do Serviço Secreto mencionado por Krebs em Segurança informa sobre uma situação em Michigan, na qual sete indivíduos estão sendo acusados de furtar cartões de crédito de caixas de correio e realizar gastos que totalizam centenas de milhares de dólares.

    Para criar um perfil de entrega registrado, é necessário fornecer um nome, endereço e endereço de e-mail. Além disso, é preciso confirmar a própria identidade, o que é feito por meio de um processo de verificação. Uma opção é realizar a verificação da identidade online, respondendo a perguntas de autenticação baseadas em conhecimento.

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    Estas questões abrangem informações antigas, como o local de residência anterior e o estado que emitiu o número de Segurança Social. De acordo com Krebs on Security, muitas dessas informações podem ser facilmente descobertas por meio de pesquisas no Google ou não são mais confidenciais devido a incidentes como o hack da Equifax no ano passado.

    De forma perceptível, a USPS reconhece que essa situação pode ser explorada e atualmente envia um alerta de confirmação ao se inscrever para o serviço. No entanto, caso um indivíduo mal-intencionado se inscreva logo após um cartão de crédito ser solicitado de forma fraudulenta, é provável que consiga obter o cartão antes que a notificação da USPS seja recebida.

    Astuto, não é?

    Existem medidas que podem ser adotadas para se defender contra esse ataque. Uma delas é criar sua própria conta de entrega informada no USPS. Dessa forma, se os golpistas tentarem usá-la em seu nome e endereço, será tarde demais. A menos que alguém também resida no mesmo endereço, como um cônjuge ou colega de quarto, pois nesse caso o endereço ainda estaria vulnerável.

    Você também pode experimentar uma abordagem mais direta. Segundo o Dallas Morning News, é possível enviar um e-mail para [email protected] solicitando o bloqueio de uma “conta individual”.

    Assegura-te de que os teus colegas também o façam.

    Assunto: Segurança online

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    Especialista em segurança e privacidade, focada em criptomoedas e blockchain em São Francisco.

  • Google Chrome alertará o usuário previamente sobre possíveis golpes relacionados a assinaturas de telefone.

    Google Chrome alertará o usuário previamente sobre possíveis golpes relacionados a assinaturas de telefone.

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    Google Chrome will warn you before you fall for a phone subscription scam
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    Você se deparou com um serviço de toque obscuro mesmo em 2018? O Google Chrome impedirá que você caia nessa armadilha.

    Em uma futura atualização do Chrome, o navegador irá apresentar um aviso quando identificar a possibilidade de os usuários serem inscritos sem consentimento em um serviço de cobrança direta, resultando em taxas inesperadas em suas faturas subsequentes.

    O navegador Chrome identificará se as informações de assinatura em uma página da web são incompletas e, assim como em suas outras notificações, permitirá ao usuário optar por retornar ou continuar, se desejar.

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    O Google compartilhou um conjunto de orientações recomendadas para cobranças em dispositivos móveis no Chrome, as quais envolvem informar ao usuário de forma transparente sobre o valor, motivo e duração da cobrança, garantindo que essas informações sejam claras e facilmente visíveis.

    “O Google expressa a importância de garantir que os utilizadores do Chrome reconheçam os momentos em que estão a realizar transações financeiras e confiem na sua capacidade de tomar decisões bem fundamentadas durante a navegação na internet”, conforme mencionado num artigo no blog.

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    A página de aviso estará disponível no Chrome 71, programado para ser lançado em dezembro.

    Ele conta com uma função que impede a exibição de todos os anúncios de um site caso sejam identificados como abusivos, que induzem os usuários a abrir novas abas ou fazer downloads enganosos.

    Google – Ajuda técnica para computadores

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    O repórter de Cultura da Web do Mashable Australia pode ser encontrado no Twitter em @Johnny_Lieu ou contatado por e-mail em jlieu [at] mashable.com.